Inteligência artificial nas redes sociais ou um social media?

A IA tem evoluído e se expandido mais rápido do que o mundo imaginava. Chat GPT, DeepSeek ou Gemini -não importa a ferramenta-, hoje, com alguns cliques qualquer um tem acesso a produção de mídias sociais com IA. Com isso, o medo vem acompanhado: a inteligência artificial supre as demandas que as redes sociais exigem de um gerenciamento de um social media?

Redes sociais: Inteligência Artificial ou auto Gerenciamento de Mídias?

A revolução digital transformou profundamente a forma como as empresas se comunicam e interagem com seus clientes. A inteligência artificial (IA) passou de tendência a ferramenta principal na produção e gerenciamento de mídias sociais. Agiliza processos, antecipa comportamentos, entrega dados em tempo real e facilita processos. No entanto, essa mesma tecnologia que promete (e entrega) eficiência também traz um novo desafio: como manter a autenticidade e a humanização no diálogo com o consumidor nas redes sociais realizado por social media?

O avanço da IA na performance das redes sociais

Hoje, ferramentas de IA como o Chat GPT ou Gemini otimizam rotinas de agendamento, criam conteúdos básicos, respondem mensagens com velocidade e geram relatórios analíticos nas redes sociais com insights valiosos ao social media. Isso representa um ganho significativo de tempo e permite que equipes pequenas alcancem resultados que não imaginavam conseguir.

Empresas como a Netflix e o Spotify, por exemplo, utilizam algoritmos avançados para oferecer recomendações personalizadas com base no comportamento do usuário — uma forma de Inteligência artificial que fortalece o engajamento e a fidelização. Já marcas como Sephora e Nike adotam chatbots em suas redes sociais para oferecer atendimento imediato, além de usarem a análise de dados para guiar campanhas muito bem segmentadas.Esse tipo de gerenciamento é essencial em um cenário onde o tempo de resposta e a personalização da experiência influenciam diretamente na conversão, fidelização e na percepção de valor da marca. Assim, a tecnologia é utilizada para ajudar os humanos em tarefas que podem ser automatizadas, explicitando que hoje quem não usa a Inteligência artificial como uma arma a seu favor, acaba ficando para trás competitivamente.

Os riscos da Inteligencia Artificial nas redes sociais 

Apesar dos avanços, há uma lacuna que nenhuma tecnologia, por mais avançada que seja, não consegue ou pode preencher sozinha: gerar identificação com marcas através de vínculos reais. Em um ambiente hiperconectado, a autenticidade se tornou um diferencial competitivo no mercado. O consumidor não busca apenas produtos ou serviços, ele busca identificação, propósito, escuta ativa, sentimentos e conexões com marcas.

Quando as marcas terceirizam completamente sua comunicação a modelos automatizados, correm o risco de perder esse elo emocional com seu público, prejudicando o relacionamento do cliente com a marca. A personagem digital Magalu da Magazine Luiza ou o mascote do Duolingo, por exemplo, mostram como o humor e personalidades únicas, aplicadas à comunicação, podem transformar uma marca em referência global de engajamento. Com esses personagens, o vínculo com o público se torna mais forte, é como se eles fossem pessoas reais, se comunicando frequentemente com seu público, isso gera apego emocional tanto pelo personagem, como pela marca, que é totalmente ligada a eles. Tal estratégia não foi compreendida ou notada por uma IA, tampouco deve ser metrificada por uma (o que seria impossível). As percepções que o público têm da marca precisam ser acompanhadas e sentidas por pessoas reais, para direcionamentos reais.

Boca rosa: case de marketing digital de sucesso

A marca de maquiagem Boca Rosa é um exemplo de case de sucesso que usa muito bem essa humanização de marcas: Bianca Andrade, criadora da marca de cosméticos brasileira usa de sua imagem como maquiadora e influêncer para aproximar ainda mais sua marca com o público. Após o boom do BBB 20, ela entendeu que para lucrar mais, precisaria ter um rosto associado a sua marca com maior força.

Desde então, ela usa de suas redes sociais como uma ponte que liga o público a sua linha de maquiagens de maneira mais conectada, e nessa conexão, ela é o manequim. Essa estratégia revela o quão distante ela está do uso de IA nesse gerenciamento de marca e de redes sociais, pois entendeu como o público dita as novas leis do marketing digital.

O verdadeiro valor de uma presença digital não está apenas na frequência de postagens ou nos gráficos de engajamento, mas sim na capacidade da marca de provocar sentimentos, gerar identificação e inspirar confiança.

Tecnologia com alma

O futuro da comunicação nas mídias sociais está no equilíbrio entre o uso inteligente da tecnologia e o olhar humano que guia cada decisão estratégica. A IA pode escrever, responder, organizar. Mas quem sente, interpreta e conecta, ainda é (e deve continuar sendo) gente, profissionais qualificados e que compreendem o público e como se comunicar com os mesmos.

E é exatamente por isso que a inteligência não acabou e nem acabará com o serviço de social media. Pelo contrário: num mundo rodeado de tecnologia e IA, a estratégia mais humana se destaca, o social media ascende ainda mais como o elo entre o marketing contemporâneo, a tecnologia e o lado humano e o gerenciamento de mídias com social media surge melhor opção estratégica para perfis. 

No fim, marcas que combinam inteligência de dados com sensibilidade emocional não apenas vendem mais, elas constroem comunidades, relacionamentos e principalmente conexões com sentimentos através de marcas com alma. 

Publicado por
Maria Marback e Jonathan Jesus
2 de abril de 2025

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