O empreendedorismo vem crescendo muito, principalmente no Brasil. Entretanto, para que todo negócio comece a funcionar é necessário um aporte de capital (seja ele de esforço, intelectual ou financeiro). Para o aporte de capital financeiro, é importante que todo um estudo e análise sejam feitos antes da tomada de decisão por um financiamento.

Por isso, é importante responder à alguns questionamentos, como: Por quê preciso de um financiamento? O que preciso para financiar meu negócio? Quais as opções e quais as melhores opções de financiamento?

O primeiro passo é entender qual a necessidade do capital: é extremamente necessário para o empreendimento no momento? É um investimento para aumento das vendas? É um aporte para o inicio do projeto?

Além disso, em quanto tempo pretende quitar a divida? Muitos se esquecem, mas todo investimento ou financiamento gera uma divida. E o empreendedor/empresário deve pensar prioritariamente no tempo de retorno desse capital.

Depois de definido se o financiamento é necessário, faz-se indispensável a elaboração de um plano de negócios. A partir disso, será definida a fonte de financiamento que melhor atende às necessidades do seu negócio. Com base em onde o recurso será utilizado, quanto é necessário, como e em quanto tempo será pago, através da projeção do fluxo de caixa.

Alguns benefícios para o estudo correto das formas de financiamento são:

– encontrar as melhores taxas;
– saber qual o melhor forma de financiamento de acordo com o prazo de retorno esperado;
– evitar falta de capacidade de pagamento;
– Conhecer quais as melhores instituições para adquirir o financiamento adequado;
– Saber quais as exigências das instituições que fornecem crédito
– Maior controle financeiro durante a gestão do negócio e pagamento da dívida;

Normalmente, a melhor é a opção é que se utilize capital próprio, pela facilidade de controle, possibilidade de investimento e reinvestimos no mercado financeiro, dentre outras facilidades. Entretanto, nem sempre possuímos tal quantia disponível e a primeira opção que vem na mente dos gestores é o banco, mas existem mais e vamos descobrir quais:

 

1. Participação acionária

Há quem está disposto em vender uma parte do empreendimento para buscar um sócio-investidor, que muitas vezes, além de ajudar financeiramente, se utiliza de maior experiência de mercado para auxiliar na expansão ou consolidação do negócio.

Além desse modelo, existe a opção da busca por um investidor anjo, cada vez mais recorrente no mercado atual (principalmente em modelos de negócios como STARTUPS). O investidor anjo é uma pessoa física que se utiliza de capital próprio e buscam empresas nascentes com potencial para crescimento em larga escala.

Por fim, existem os fundos de investimento, normalmente pessoas jurídicas em que o intuito é simples e objetivamente, angariar lucros maiores.

Atualmente, vem crescendo formas diferentes de participação acionária, como os programas de incubação e aceleração. São muito comuns no ambiente de STARTUP e SCALEUP. Incubadoras não investem dinheiro e nem pegam participação acionária, além de funcionarem por tempos mais extensos. Já a aceleração é exatamente o contrário. Os investimentos coletivos também estão crescendo atualmente e são feitos online, onde se conectam investidores dos mais diversos tipos e empreendedores.

 

2. Fontes Alternativas

Muitas vezes, agências de fomento disponibilizam linhas de crédito para pesquisa e inovação e se tornam uma das alternativas mais acertadas para obtenção de capitais. Algumas dessas agências são: FAPESP; CNPq; FINEP e BNDES.

O BNDES é uma importante opção para investimentos financiados à longo prazo, ao lado dos Fundos Constitucionais.

Entendidos os tipos e formas de financiamento, um importante conceito a ser tratado é o de linhas de crédito. Que são montantes de capital pré-determinados liberados ao consumidor ou empreendedores no momento em que necessitam.

A depender do objetivo, como foi falado anteriormente, podem ser buscadas linhas de crédito que sejam mais interessantes. No momento em que o financiamento está sendo feito para ampliação ou expansão do negócio, as linhas de crédito dos Fundos Constitucionais/BNDES acabam por ser mais interessantes. Principalmente apresentarem uma taxa de juros mais baixa que as fornecidas por diversas instituições financeiras.

Para empresas que passam por dificuldades no fluxo de caixa e não conseguem se manter de maneira saudável, linhas de crédito de capital de giro são as mais aconselhadas, por conta das necessidades e peculiaridades de cada caso.

 

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